O AMOR DE DEUS, QUE AMOU TANTO O MUNDO – JOÃO 3,16-18

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O AMOR DE DEUS, QUE AMOU TANTO O MUNDO

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.”

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Na festa da Santíssima Trindade, destaca-se o amor de Deus pelo mundo porque a Trindade constitui-se num só Deus, e Deus substancialmente é amor.

Esse amor divino é imensurável porque não tem limite e é infinito, ou seja, não tem qualquer fim no seu conteúdo e na sua duração.

É um amor que existe porque Ele foi o criador de tudo o que chamamos “mundo”, e todo ser ama aquilo que cria. Assim, Ele ama todas as coisas que estão nesse mundo, que não se limita ao nosso planeta, pois se estende pelo espaço sideral com incontáveis outros astros e estrelas.

Mas Ele ama particularmente o nosso mundo terra, porque aqui colocou o ápice da sua criação, que é a humanidade composta pelos homens e mulheres que surgiram da sua obra e que, como ninguém mais, são dotados de todos os sentidos para experimentarem a natureza com suas imagens, cores, sabores, aromas e sons, além de serem beneficiados pela inteligência que lhes permite entender o que se passa ao seu redor e pela razão que lhes permite discernir os comportamentos pessoais seus e dos seus semelhantes, isto porque, além de tudo, foram prestigiados com a liberdade para escolher esta ou aquela conduta.

E Ele ama acima de tudo a esses seres tão superdotados em comparação com os demais que criou, embora estejam no mesmo espaço terreno, dado que, como já dito, ama-se o que se cria, porém, diga-se agora, ama-se mais quanto mais elaborada for a criatura.

Mas Deus, dando inteligência, razão e liberdade aos homens e mulheres, sempre soube que nem todos usariam tais atributos para o bem, ou seja, para o amor. Ora o desamor não se compatibiliza com Deus, isto é, com o amor supremo e total, e para evitar esse desencontro Ele ainda lançou seu socorro aos que não conseguem se comportar amorosamente!

Com tantas dádivas concedidas à humanidade, Deus poderia ter dada por completa a sua criação, e ter deixado os homens praticarem a liberdade ao seu alvedrio. Mas seu amor foi além, pois, após séculos em que seu desejo de amor na terra estava se esmaecendo a despeito de tantas mensagens que enviara através dos seus profetas, resolveu manifestar seu maior ato de amor ao se transformar no homem Jesus, para que este, aqui mesmo, em carne e osso e de viva voz através de atitudes que jamais se afastaram do amor, viesse resgatar sua gente daquele estado de entumecimento moral.

Quer dizer, com isso, Deus se mostrou Pai de todos os homens e mulheres, como Jesus tão bem revelou e demonstrou, eis que, mesmo em suas limitações, os pais e mães deste mundo também querem o bem dos seus filhos e os defendem com todas as suas forças.

Foi o que Deus realizou, levando suas forças até o último ato de dar sua vida humana pela salvação de toda a humanidade. Por isso, o evangelista e teólogo João, o discípulo amado, escreveu que “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”!

Amou tanto mesmo! Porque lhe custou sacrifícios físicos e morais indizíveis! Leia-se o resto do trecho evangélico para se entender o motivo para tanto, e se ver que, não tendo vindo para condenar, Deus também manifestou a faceta da misericórdia que compõe seu amor até pelos que o desamam.

Por Dr. Ricardo Mariz de Oliveira 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Categories: Evangelho Semanal

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